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Pesquisa Otimistas de Novo Às vésperas de comemorar seu 445º aniversário, o Rio de Janeiro volta a sonhar com dias melhores. Levantamento exclusivo mostra que os cariocas acreditam no futuro da cidade e estão gostando de medidas como o Choque de Ordem e a ocupação policial das favelas. | |||
Cidade O teste das 24 horas VEJA RIO visitou pontos comerciais de madrugada e constatou que nem todos cumprem a promessa de abrir dia e noite. | |||
Perfil A reinvenção do Latino Depois de turbulências na profissão, o cantor de jeito plebeu imiscuiu-se na alta-roda e ganhou como fada-madrinha a milionária paulista Lucila Diniz. | |||
Os destaques do fim de semana | |||
Shows Coldplay Coldplay. Não importa o aspecto a ser considerado: o quarteto inglês criado em 1998 é um fenômeno. O grupo exibe números superlativos - 50 milhões de cópias vendidas, 6,6 milhões só do último disco, Viva la Vida, o recordista de 2008 -, ostenta sete prêmios Grammy e defende boas causas, como a reconstrução do Haiti e o desarmamento nuclear. Além disso, há a música, um pop rock que encanta multidões. Depois de passar por 25 países, a turnê Viva la Vida estreia em palcos brasileiros na Praça da Apoteose, no domingo (28). A área da dispersão dos desfiles de Carnaval vai abrigar uma parafernália que inclui seis telões em forma de lâmpada e duas passarelas laterais para os músicos se aproximarem do público. Chris Martin (voz), Jonny Buckland (guitarra), Guy Berrymen (baixo) e Will Champion (bateria) vão tocar quase todas as músicas do disco mais recente e antigos sucessos. Clocks deve ser o primeiro deles, seguido por In My Place e Yellow. Nas últimas apresentações, a banda mostrou uma divertida versão para Billie Jean, de Michael Jackson. | |||
Teatro Sopros de Vida Autor de As Horas e O Leitor, obras adaptadas com sucesso para o cinema, o inglês David Hare tem um texto seu encenado pela primeira vez no Brasil. Duas grandes atrizes cuidam da tarefa: Nathalia Timberg e Rosamaria Murtinho dividem o palco em Sopros de Vida. Na Inglaterra, em 2004, a peça foi estrelada por Judi Dench e Maggie Smith. Dirigido por Naum Alves de Souza, o espetáculo narra o encontro de Frances (Murtinho) e Madeleine (Timberg), respectivamente mulher e amante do mesmo homem por 25 anos, trocadas por uma terceira, mais jovem. Madeleine é ativista política, ex-curadora de um museu e preza sua liberdade antes de tudo. Frances casou-se virgem, foi mãe e dona de casa e, já mais velha, tornou-se escritora. Da curiosidade de uma pelo distante universo de vida da outra emergem os ricos diálogos repletos de observações ferinas. Que ninguém vá esperando um duelo passional entre as duas senhoras. Em tom de conversa cordial, o esperado embate fica restrito a um sutil e elegante acerto de contas. Mais britânico impossível. Se não chega a arrebatar, o texto é um banquete para as atrizes exibirem sua gama de recursos interpretativos. Rosamaria e Nathalia captam com delicadeza e humor os sentimentos de suas personagens, ora resignadas, ora inconformadas com seu papel naquele triângulo amoroso. Talentosas, oferecem interpretações sem paixão ou sobressaltos, mas nem por isso menos instigantes.
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