Nesta edição: Bradesco, Porto Seguro, Itaú Unibanco, Braskem, Quattor, BM&FBovespa , Telefônica, Oi, Petrobras, Gol, BNDES, Redecard, Bunge, VCP, Aracruz, Marcopolo, Petrobras, Azul, TAM |
| | | Itaú Unibanco dribla o Bradesco e fecha acordo com a Porto Seguro Presidente da seguradora diz que escolheu fechar com o Itaú Unibanco para manter acionistas atuais no comando da operação A garantia de que o controle sobre a Porto Seguro ficaria nas mãos dos atuais acionistas majoritários foi decisiva para que os executivos da seguradora optassem por uma associação com o Itaú Unibanco, e não com o Bradesco, afirmou o presidente da Porto Seguro, Jaime Garfinkel. As negociações da Porto Seguro com o Bradesco arrastavam-se desde o fim de 2008 e, no começo de agosto, fontes do mercado ouvidas por EXAME chegaram a dizer que as empresas haviam alcançado um acordo preliminar. A Porto Seguro, porém, sempre afirmou que a venda do controle acionário estava fora de questão e, no fim das contas, o projeto mostrou-se insuficiente para selar uma parceria. Imediatamente após desistir da associação com o Bradesco, a Porto Seguro entrou em contato com o Itaú Unibanco. As conversas tiveram início em 14 de agosto e, em 23 de agosto, já estava fechado o acordo. Ironicamente, os meses de negociação com o Bradesco ajudaram a agilizar o contrato com o banco rival. Nenhum dinheiro novo será injetado na Porto Seguro, mas o negócio trará ganhos de sinergia e permitirá às empresas melhorar a distribuição dos produtos. O Itaú Unibanco estima que o valor da transação chega a R$ 1,7 bilhão. Esse é o valor da fatia de 30% da Porto Seguro que caberá ao banco, após concluída transferência da carteira de seguros de carro e casa do Itaú Unibanco para a seguradora. | | | | Braskem negocia compra da rival Quattor Após operação, Petrobras pode dividir controle da Braskem com Odebrecht A Braskem, maior empresa petroquímica da América Latina, vem negociando nas últimas semanas a compra da rival Quattor, que é controlada por Petrobras e Unipar. A família Geyer, da Unipar, é dona de 60% do controle e a Petrobras, tem 40%. A operação, antecipada por EXAME, deverá ser feita por meio de troca de ações. Num primeiro momento, a Petrobras faria um aporte de aproximadamente R$ 3 bilhões na Quattor, diluindo a participação da família Geyer. No segundo movimento que está o ponto crucial da transação. Hoje, a Petrobras tem 31% do controle da Braskem. Com a venda da Quattor, a estatal pretende dividir o controle da Braskem com a Odebrecht. A família Geyer se tornaria uma acionista minoritária da Braskem. A Odebrecht, porém, não pretende ceder o controle. Segundo EXAME apurou, caso não se chegue a um acordo nesse item, o negócio pode emperrar. Caso se concretize, a Braskem se tornará a segunda maior petroquímica das Américas. O aumento do endividamento da empresa e possível controle da Petrobras, no entanto, preocupam o mercado. | | | BM&FBovespa negocia com bolsas pelo mundo | A BM&FBovespa iniciou conversas para uma possível parceria estratégica com a Nasdaq, a bolsa americana que concentra as principais empresas de tecnologia. Nos próximos 60 dias, a BM&FBovespa não poderá negociar com nenhuma outra bolsa de ações dos Estados Unidos nem a Nasdaq poderá ingressar em negociações similares com qualquer outra bolsa das Américas do Sul e Central. A BM&FBovespa já está em fase final de negociação para fechar parcerias com as bolsas do Chile e da Colômbia. Os acordos vão permitir que pessoas físicas e investidores institucionais, como fundos de investimento e de pensão, chilenos e colombianos negociem ações e contratos futuros na bolsa brasileira por meio de suas corretoras locais. E vice-versa: ou seja, que os brasileiros possam fazer o mesmo nas bolsas desses países. Curiosamente, o Santander rebaixou sua recomendação para as ações de Brasil, Chile e Colômbia. | | Novas regras para o pré-sal saem na próxima segunda Novo poço seco na região não desestimulou o governo a pôr até R$ 100 bi na empresa | A proposta sobre o novo marco regulatório do petróleo do pré-sal será divulgada na próxima segunda-feira (31/8), segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente lembrou que 71% do pré-sal ainda não foi licitado, e que o governo quer aproveitar os recursos petrolíferos para, não somente realizar investimentos no social, mas também fomentar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. Na mesma semana que o Irã anunciou a maior descoberta de petróleo em cinco anos no país, um novo poço seco foi encontrado no pré-sal. O trabalho infrutífero parece não ter desanimado o governo, que segundo o jornal Valor Econômico, poderá aportar até R$ 100 bilhões na Petrobras. | | | | Anatel libera as vendas do Speedy, da Telefônica A Anatel decidiu autorizar a Telefônica a retomar as vendas de seu serviço de acesso em banda larga, o Speedy. A decisão pela liberação do Speedy demorou especialmente em virtude das posições antagônicas dos conselheiros. \"Os mais conservadores, que mantinham a posição de veto às vendas, temiam novas instabilidades na rede do Speedy, o que poderia representar uma atitude precipitada da Anatel\", afirma uma fonte da agência, próxima aos conselheiros. Já a Oi desembolsou R$ 1 bilhão a menos que esperava com a aquisição das ações do minoritários da Brasil Telecom, segundo o jornal O Estado de S.Paulo. | | | Roubini alerta para novo tombo na economia global Para o economista, crescem as chances de uma recaída mundial | O economista Nouriel Roubini, um dos primeiros a prever a crise financeira global, vê risco de a economia mundial ter uma recaída. \"A recuperação provavelmente será anêmica e há um grande risco de termos uma recessão duplo mergulho\", disse o economista em artigo publicado no Financial Times. Para ele,, aumentaram as chances de um \"duplo mergulho\", ou de recessão em W, quando uma ligeira melhora na economia é seguida uma por uma nova fase de crise. Roubini cita Brasil, Austrália, Alemanha, França, Japão, China e Índia como países onde a recuperação já começou. Mas ele acha que a recuperação será \"anêmica por pelo menos dois anos\". | | Oferta de ações da Gol pode encostar em R$ 1 bilhão Multiplan espera levantar R$650 milhões com nova em ações | A Gol fará uma nova oferta de ações na Bovespa. A operação será primária (de novas ações) e secundária (de ações já existentes e que estão em poder do Fundo Asas, da família Constantino). A empresa informou apenas que a oferta primária deve alcançar entre R$ 550 milhões e R$ 650 milhões. Partindo da premissa de que a Gol, continuará a ter uma ação ordinária (ON) para uma ação preferencial (PN), a Link afirmou que o montante poderá chegar perto de R$ 975 milhões. Já a Multiplan, uma das maiores empresas do setor de shoppings centers do país, fará uma nova oferta primária de cerca de R$ 650 milhões em ações ordinárias. A companhia aguarda autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para divulgar as condições da oferta. | | | | São Paulo busca empréstimo do BNDES para cobrir Morumbi Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Brasil, os estádios brasileiros de futebol precisam se modernizar e se adequar às exigências da Fifa. De acordo com Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo Futebol Clube, o estádio já tem tudo planejado para as reformas até a Copa de 2014. Só faltam os recursos para a complexa obra de cobertura total das arquibancadas. O financiamento para isso poderá vir do BNDES, mas o valor ainda não foi definido. | | | | Bunge perto de fechar aquisição A Bunge está perto de ampliar sua participação no setor sucroalcooleiro do Brasil, com a aquisição de participação na holding do Grupo Moema. Fontes do setor apontam que a Bunge pagaria em torno de R$ 2 bilhões pelos ativos do Grupo Moema. | | Bernanke continua no Fed O presidente dos EUA, Barack Obama, nomeou Ben Bernanke para mais um mandato à frente do Federal Reserve. No momento em que a economia do país começa a sair da recessão, Obama quer dar continuidade ao modelo já em vigor. | VCP pagará mais por ações A VCP adotará uma relação de troca única para as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Aracruz. Os papéis serão substituídos por 0,1347 ação ON da VCP. Originalmente, a operação previa que os preferencialistas teriam suas ações trocadas por 0,1226 ação da VCP. | Marcopolo fecha fábrica A Marcopolo paralisou sua produção de ônibus na unidade de Coimbra, em Portugal. Em comunicado, a empresa não informa os motivos da paralisação, mas acrescenta que estuda formas de continuar atendendo o mercado europeu. | Azul lança operação de cargas Gol e TAM contarão com a concorrência da Azul também no segmento de transporte de cargas. A novata lançou nesta semana a Azul Cargo, que contará com aviões Embraer 190 e 195 para o transporte de carga. | Cade nega recurso da Redecard O Cade negou recurso apresentado pela Redecard contra medida preventiva adotada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça em julho. A SDE abriu um processo administrativo contra a Redecard, para investigar a possibilidade de abuso de poder econômico. | Os jovens preferem a Petrobras Pela quarta vez consecutiva, a Petrobras foi considerada a empresa mais desejada entre os jovens brasileiros, segundo pesquisa da Cia de Talentos, em parceria com a consultoria TNS. Google e Unilever também estão na lista. | |
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