Visanet traz a euforia de volta ao mercado

Posted on sexta-feira, 3 de julho de 2009 by Anônimo

03 de julho de 2009
Nesta edição: Visanet, IPI, Anglo American, Vale, Petrobras, Eike Batista, FHC, Itamar, Gustavo Franco, Pedro Parente, Gustavo Loyola, Júlio Gomes de Almeida, Hypermarcas. BR Malls, Gafisa, Nestlé, Vale, Bosch, Madoff, Mabe, Continental, Gol, Triunfo, Braskem

Visanet traz a euforia de volta ao mercado
Ações disparam no primeiro dia de operações e são mais negociadas que as da Petrobras
Após realizar a maior oferta pública de ações da Bovespa, a Visanet viu seus papéis subirem 11,8% em seu primeiro dia de negociações. As ações foram responsáveis por metade do volume do pregão, desbancando até mesmo as blue chips Petrobras e Vale.

Com a operação, Bradesco e Banco do Brasil, acionistas da Visanet, vão embolsar R$ 3,4 bilhões. Em resposta às pressões do Banco Central no que diz respeito à divisão de ganhos de escala e de produtividade com lojistas e consumidores, Visanet e Redecard prometem competir mais entre si e dizem que as mudanças defendidas pela instituição seriam de difícil implementação.
 
Governo prorroga isenção de IPI para carros e eletrodomésticos
Setor automobilístico nunca vendeu tanto e já espera um novo recorde
O governo decidiu prorrogar a isenção do IPI para carros, eletrodomésticos e materiais de construção. Automóveis ficarão livres do imposto por mais três meses, enquanto fogões, geladeiras e máquinas de lavar terão isenção até outubro. Para materiais de construção, a prorrogação será válida até o final do ano. As motos terão desoneração de PIS Cofins até setembro, enquanto o trigo, a farinha e o pão francês ficarão livres do imposto até o final de 2010.

A medida animou o setor automobilístico, que já prevê um novo recorde de vendas. A possibilidade de fim no desconto do IPI fez as vendas saltarem 21,5% em junho, para 300.174 unidades - o maior número já registrado em um único mês. Na bolsa, Iochpe, Randon, Duratex e Weg devem ser as empresas mais beneficiadas pela continuidade de isenção no IPI.
Os 15 anos do Plano Real, segundo seus protagonistas
FHC, Itamar, Gustavo Franco, Pedro Parente, Gustavo Loyola e Júlio Gomes de Almeida analisam os avanços e desafios do Real
Em 15 anos do Plano Real, já é possível cravar que seu maior mérito foi ter acabado com a bagunça na economia brasileira. Após vários planos econômicos, tablitas, confiscos e outras fórmulas mirabolantes, o governo brasileiro finalmente conseguiu colocar em prática medidas capazes de debelar a hiperinflação.

\"Não há comparação entre o Brasil de hoje e o Brasil de 15 anos atrás\", diz o ex-presidente e ex-ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Para o ex-presidente Itamar Franco, o Plano Real foi a base, agora é preciso buscar soluções adequadas para que esse processo siga adiante. Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central, ressalta: \"o preço da estabilidade é a eterna vigilância\".
Porto Seguro e Bradesco negociam parceria
Aossociação garantiria ao banco uma participação minoritária na seguradora
A Porto Seguro e o Bradesco estão estudando uma parceria para seguros de automóveis. O negócio garantiria ao banco uma participação minoritária na seguradora, mas ainda não há certeza sobre a concretização da operação.

Para analistas, a associação seria vantajosa para ambas as companhias. A Porto Seguros, porém, deverá tomar algun cuidados para não gerar conflito com os corretores. Um modelo que pode ser adotado, segundo os especialistas, é a criação de uma nova empresa, permitindo unir e redesenhar os produtos de ambas as companhias sob uma nova marca, para atendimento de um público específico.
 
BM&FBovespa prevê onda de ofertas após sucesso da Visanet
Cerca de 40 companhias estudam a possibilidade de lançar ações
O sucesso da oferta pública de ações da Visanet trouxe novo ânimo ao mercado acionário brasileiro. A expectativa é de retomarda dos IPOs, após um ano de paralisação devido à crise global. O diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, diz que cerca de 40 empresas estão e preparando para abrir capital e lançar ações na bolsa.
Grupo chinês e Eike Batista farão siderúrgica de US$ 4 bi
Enquanto a Wisco investe no Brasil, a Anglo American planeja a venda ativos no país
O empresário Eike Batista, o governo do Rio de Janeiro e a chinesa Wuhan Iron & Steel (Wisco) devem investir
US$ 4 bilhões na construção de uma nova siderúrgica no Rio de Janeiro. Segundo o governador do Rio, Sérgio Cabral, inicialmente serão criados 20.000 empregos.

O negócio contará com a participação da EBX, empresa de energia de Eike Batista. Em maio, a LLX Logística e a mineradora MMX, ambas de Eike Batista, assinaram um memorando de entendimento com a Wisco para uma possível parceria comercial e estratégica que inclui uma siderúrgica no porto do Açu, no Rio. Já a mineradora Anglo American estaria negociando a venda de 30% de seus ativos no Brasil.
BR Malls capta R$ 836 milhões com nova oferta de ações
Hypermarcas oferecerá 30 milhões de papéis e Gafisa pode adiar oferta
A BR Malls conseguiu levantar R$ 835,9 milhões com sua nova oferta de ações. Foram ofertadas 55,7 milhões de papéis, a R$ 15 cada. Somadas, as três ofertas de ações já realizadas pela administradora de shopping centers reforçaram seu caixa em R$ 2,2 bilhões.

Já a Hypermarcas vai oferecer 30 milhões de ações ordinárias em sua nova oferta pública. Os investidores poderão reservar os papéis entre 8 e 13 de junho. A Gafisa, por sua vez, solicitou à Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) a prorrogação do prazo para realização da oferta. A construtora não comentou os motivos que levaram à decisão. Apenas afirmou que continuará a monitorar o mercado.
 
Produção industrial surpreende e sobe mais que o esperado
Balança comercial teve em junho o maior superávit desde dezembro de 2006
Os dados da economia brasileira seguem apresentando uma recuperação frente à crise econômica global. Em maio, a produção industrial medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cresceu 1,3% em relação a abril, percentual muito acima da média de 0,4% estimada pelos analistas. Esse é o quinto mês consecutivo de avanço.

Já o saldo da balança comercial em junho foi o maior dos últimos 30 meses. O superávit ficou em US$ 4,62 bilhões, impulsionado pelo aumento das exportações, que passaram de US$ 11,98 bilhões em maio para US$ 14,47 bilhões no mês passado. As importações ficaram praticamente estáveis.
Uma ilha artificial para a Petrobras
Para facilitar o sistema de transporte de pessoas e cargas para o pré-sal, a Petrobras está estudando a criação de uma ilha artificial. O local seria munido de heliporto, armazéns e alojamentos, numa iniciativa inédita no setor. A expectativa é de que a ilha esteja pronta até 2015.
Bosch vende negócios no Brasil
Por R$ 70 milhões, a BSH, proprietária das marcas Continental e Bosch, vendeu suas operações no Brasil para a Mabe, dona das marcas GE e Dako. Os executivos da empresa trabalhavam no negócio desde o ano passado, como antecipou EXAME.
150 anos de prisão para Madoff
Autor de um dos maiores golpes financeiros da história, o investidor americano Bernard Madoff foi condenado a 150 anos de prisão. Preso desde dezembro, Madoff foi considerado culpado por 11 crimes, entre elas fraude contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e perjúrio.
Nestlé vai às compras
A Nestlé está prestes a fechar mais duas aquisições no país. A companhia não revela quais são os alvos, mas já há no mercado rumores de que a empresa estaria perto de comprar a unidade da Parmalat no Rio Grande do Sul.
Fidelidade dá lucro
O Banco do Brasil e o Bradesco fecharam uma parceria com a Gol para emissão de cartões de crédito do programa de fidelidade Smiles. Com o acordo, a Gol vai receber R$ 252 milhões e terá participação no faturamento dos novos cartões.
Justiça barra incorporação da Triunfo
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou ontem, por meio de liminar, que a Braskem devolva a petroquímica Triunfo a seus acionistas, e fixou multa de R$ 1 milhão por dia de desobediência. A Braskem informa que ainda não foi notificada, mas diz que irá recorrer da decisão.
2.000 demissões na Vale
A Vale vai demitir em julho mais 300 funcionários, acumulando cerca de 2.000 dispensas desde o agravamento da crise global, em meados do ano passado. A medida é reflexo do desaquecimento no setor, que sofre com a queda de preços.
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